Quem foi assistir o desfile do Dia da Independência em Sobral, assistiu algumas formas de protestos de pessoas que não participaram do desfile. Foram protestos paralelos ao movimento cívico. Foi um dia favorável para protestos de ruas, por conta da grande aglomeração de pessoas nas ruas do Corredor Cultural de Sobral.
Cheguei na Praça do São João por volta das 8h40 e quando olhei para o palanque das autoridades percebi a ausência do prefeito Clodoveu Arruda e aí comentei em pensamento: "O prefeito não está no palanque. mas por que?
Perto de terminar o desfile, já com as Forças Armadas na passarela ,um grupo de oito pessoas passou no meio da passarela e entre as pessoas cada um mostrando para o alto algumas sanduicheiras, como forma de protesto contra o ex-secretário de Educação de Sobral.
Vi também, depois do desfile, uma cavalgada em plena Rua Menino Deus e ao lado da igreja dos partidários e eleitores do candidato a prefeito, Dr. Guimarães(PSDB), e no meio da Praça do São João, uma manifestação contra o presidente Michel Temer e a favor da ex-presidenta Dilma. Ouvi também muitas pessoas reclamando do Sol escaldante e o tempo bastante quente. Realmente, neste mês de setembro nossa Princesa do Sol está borbulhando feito um caldeirão de tanto calor.
Quem também deu um show à parte foi a banda de música da cidade, tocando alguns antigos dobrados, relembrando os velhos tempos dos inesquecíveis desfiles do dia 7 de setembro em Sobral. Senti a falta do "Grito dos Excluídos", movimento de protesto da Igreja Católica que acontecia anualmente em todo o país no final do desfile. Há uns três anos que o referido movimento não acontece mais em Sobral, não sei se continua acontecendo no resto do país. Espero que no próximo ano nosso bispo, Dom José Luiz Vasconcelos, reative esse movimento de protesto contra aqueles que praticam injustiças sociais.
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