sábado, 24 de fevereiro de 2018

Guerra da Síria: o massacre do Século XXI

 A guerra civil na Síria parece não ter fim. A guerra começou no ano de 2011 como um levante pacífico contra o presidente Bashar Al-Assad que virou um conflito brutal que já matou, segundo estimativas, cerca de 400 mil pesssoas e provocou 5 milhões de refugiados. Do país dizimado, continuam a chegar imagens chocantes que retratam destruição de cidades, mas principalmente o desespero e sofrimentos do povo, vítima de um conflito entre o governo e o exército sírio e as forças rebeldes.
Desde domingo, a Força Aérea tem bombardeado a região de Ghouta Oriental, último bastião dos rebeldes perto da capital, Damasco. Na área, vivem cerca de 400 mil pessoas e o governo não tem poupado nem hospitais.
De acordo com os números mais recentes divulgados pelo Observatório Sírio dos Direitos Humanos, 250 pessoas teriam morrido, incluindo cerca de 60 crianças. Estima-se que este bombardeios tenham feito 1.200 feridos.
Segundo a CNN, o Observatório garante que este é o massacre mais mortal sofrido pelo povo sírio, desde o ataque químico de 2013, que também teve como alvo a região de Ghouta Oriental e que provocou cerca de 1.400 vítimas.
"Estamos assistindo ao massacre do século XXI", opinou um dos médicos de Ghouta Oriental ao The Guardian - comparando a situação atual ao massacre de Srebrenica, na Bósnia, considerado por muitos como o maior da década de 90.
A ONU já pediu o fim dos bombardeios. O secretário-geral, António Guterres, mostrou-se “profundamente alarmado pela escalada da situação em Ghout Oriental e pelo seu devastador impacto nos civis”. No entanto, para os civis que vivem nesta região o pesadelo está longe de acabar. O exército sírio, que tem contado com o apoio da aviação russa, vai manter o cerco à região e deve avançar - em breve - com uma invasão terrestre.
Até quando vamos assistir essa guerra insana, na qual milhares de pessoas inocentes e crianças perderam suas vidas? Onde está a ONU que não tenta acabar com esse massacre dos irmãos sírios? Ninguém consegue derrubar o ditador sanguinário Bashar Al- Assad. Vamos aguardar a providência divina.

Dr. Estevão Ponte abre o verbo em entrevista a radialista de Sobral

O vereador Dr. Estevão Ponte acusou, na quinta-feira (22), em entrevista ao radialista Edival Filho, que os vereadores de oposição do município, religiosos, padres e pastores evangélicos que apoiam a proibição da ideologia de gêneros nas escolas públicas de Sobral são “ligadas ao satanás”.
“Está oposição que está querendo colocar o veto igual à permissão é outro absurdo. São pessoas ligadas ao satanás que se utilizam das coisas para vomitar os seus venenos a pessoas de boa fé”.
O prefeito de Sobral, Ivo Gomes (PDT), vetou um projeto de lei da Câmara de autoria do vererador Adauto Arruda, que proibia a ideologia de gêneros nas escolas. O veto foi mantido em votação na Casa, realizada na última terça-feira (20), com apoio do Dr. Estevão Pontes, que mudou de opinião sobre o tema dias antes da votação.
Segundo o vereador, ele votou pela manutenção do veto para evitar que professores fossem criminalizados “levianamente, como eu estou sendo acusado agora, de ser a favor da ideologia de gêneros” O parlamentar sobralense ainda acusou as pessoas contrárias ao veto de “não entenderem nada sobre o assunto”.
A verdade é que o citado vereador saiu bastante chamuscado quando votou a favor do projeto de lei e defendeu com unhas e dentes o seu chefe político, o prefeito Ivo Gomes. 
Durante a votação do veto, Dr. Estevão foi vaiado e provocado pela grande multidão que lotou o plenário 5 de julho. Diante disso, ele perdeu as estribeiras e passou a xingar as pessoas que ali estavam para pressionar os vereadores a votarem contra o veto do prefeito.
E agora com essa entrevista concedida ao radialista Edval Filho, o vereador poderá ter consequências na sua carreira política, já que ele bateu forte nos membros da Igreja Católica e da Igreja Protestante. Será que o Dr. Estevão logrará êxito na sua próxima candidatura? Só o tempo vai dizer.

domingo, 18 de fevereiro de 2018

Líder do PCC nacional é assassinado no Ceará


Os bandidos Gegê do Mangue e  Paca, considerados as principais vozes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) fora dos presídio, foram assassinados a tiros em uma reserva indígena em Aquiraz, nas proximidades das praias do Presídio e do Iguape. A ação aconteceu na quinta-feira (15) e a principal hipótese é que se trate de uma emboscada armada por facções rivais.
De acordo com o Ministério Público, Gegê era o número um na escala da chefia do PCC, acima de Marcola.”Gegê era o número 1 dentro e fora dos presídios. Marcola e Paca são lideranças da facção”, afirmou um promotor do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado).
“Esses dois homens foram mortos em uma área de reserva indígena em Aquiraz, no Ceará. Os moradores relatam que uma aeronave foi usada na ação criminosa. Um helicóptero teria efetuado voos em baixa atitude e os ocupantes efetuados disparos. O fato se deu na quinta-feira. Os corpos foram encontrados de sexta-feira (16) para sábado (17).
Os corpos foram encontrados por um rapaz que estava colhendo frutas. O local é de mata fechada, sem acesso via estrada. O homem chamou a polícia, que recolheu os corpos e iniciou trabalho de perícia. Próximo aos corpos, havia várias cápsulas de pistolas 9 mm.
Polícia e MP trabalham com a hipótese de que eles foram vítimas de uma emboscada feita por integrantes de alguma facção rival. Outra hipótese levantada pelas autoridades é de que os dois teriam participação na morte do ex-integrante da cúpula do PCC Edilson Borges Nogueira, o “Birosca”, aliado de Marcola. Por terem tomado a decisão de matá-lo sem consultar a cúpula, teriam sido sentenciado pelos criminosos à morte. No entanto, as investigações ainda estão no início.
Pode-se compreender que aqui no Ceará o crime organizado funciona perfeitamente a ponto de uma facção planejar muito bem a ordem das execuções dos membros das facções rivais.

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Assassinos da travesti Dandara irão a Júri Popular. Que a justiça seja feita.


Um ano após o assassinato da travesti Dandara dos Santos, que gerou repercussão internacional após o compartilhamento nas redes sociais do vídeo em que ela aparece sendo brutalmente espancada, o julgamento dos acusados deve começar no próximo mês. A informação é do promotor de Justiça Marcus Renan Palácio, titular da 1ª Promotoria do Júri de Fortaleza. 
Além dos cinco réus já pronunciados pela juíza da 1ª Vara do Júri de Fortaleza, Danielle Pontes de Arruda Pinheiro, um sexto acusado que estava foragido também deve ir a júri popular no mesmo julgamento. Das 12 pessoas identificadas como autoras do crime (oito adultos e quatro adolescentes), duas ainda estão foragidas.
O vídeo, que mostra as agressões contra Dandara no dia 15 de fevereiro de 2017, foi a peça-chave para levar os acusados a júri popular.
"O vídeo é chocante e os acusados acreditavam tanto na impunidade que praticaram esse crime horrível e ainda tiveram a ousadia de filmar o crime, mas foram frustrados, pois foi o vídeo que gerou essa dedicação toda. As provas constantes dos autos são ampla e suficientemente abundantes e incontestes sobre a autoria e a materialidade do delito", afirmou o promotor.
Palácio destaca que a rapidez no andamento do caso Dandara na Justiça é uma exceção em um universo em que menos de 10% dos homicídios são investigados.
"O caso Dandara é emblemático pelo sentimento homofóbico que moveu os acusados a perpetrar essa barbárie, mas não existe ainda a tipificação do crime de homofobia, como existe hoje o feminicídio." O Projeto de Lei da Câmara (PLC) 122/2006, que tramitava no Senado, definia os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero, mas foi arquivado em 2016.
Os réus que irão a júri popular pela morte de Dandara dos Santos são acusados de homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, meio cruel e uso de recurso que impossibilitou a defesa de vítima, além de corrupção de menores.
VIOLÊNCIA DE GÊNERO
Apesar da repercussão, o assassinato de Dandara não teve impacto no número de casos de LGBTfobia no Ceará, de acordo com Dário Bezerra, integrante da coordenação política do Centro de Resistência Asa Branca. Segundo ele, o não reconhecimento desses casos como crimes de ódio dificulta o entendimento do cenário de vulnerabilidade a que as pessoas LGBT são submetidas.
"É preciso compreender a LGBTfobia como um fenômeno estruturante da sociedade, como uma relação de poder que coloca essa população em detrimento das demais. Somente quando houver esse reconhecimento por parte do Estado é que poderemos compreender que esses crimes têm motivação LGBTfóbica. Sem isso, fica difícil fazer esse enfrentamento e o convencimento das autoridades de que esses crimes têm motivação específica", ponderou.
Segundo a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), o número de casos de homicídios de pessoas trans em 2017 foi o maior dos últimos dez anos: 179 em todo o Brasil. O Ceará concentrou 16 dessas mortes, dividindo o terceiro lugar do ranking com São Paulo, atrás de Minas Gerais (20 mortes) e Bahia (17).
Esse crime bárbaro não deve ficar na impunidade. Os criminosos devem ser julgados e trancafiados pelo resto da vida por terem praticado um ato desprezível contra uma pessoa humana. O caso Dandara não pode ser esquecido. Que seja feita a justiça, servindo de exemplo para outros que não respeitam as diferenças dos irmãos. Com certeza, haverá justiça, apesar de a gente saber que Dandara não volta mais. 

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

Marinho Pereira: o maior carnavalesco de Sobral de todos os tempos

          Relembrando os velhos carnavais da Princesa do Norte, neste Carnaval de 2018, quero aqui fazer uma justa homenagem ao grande e eterno carnavalesco que tanto animou os carnavais de Sobral nas décadas de 1950, 1960 e 1970 e 1980: Pedro Marinho Pereira, mais conhecido como Marinho Pereira.
         Pedro Marinho Pereira, o inesquecível e eterno carnavalesco de Sobral, nasceu na Rua Menino Deus, em 29 de junho de 1910. Era filho de Francisco Pereira e Maria dos Reis Pereira. Oriundo de família humilde, cedo logo ingressou na profissão de carpinteiro.
         Eterno amante do Carnaval, Marinho Pereira usava seu ofício para dar expansão à sua fértil imaginação e anualmente destacava grande parte do seu tempo para tornar reais suas ideias originalíssimas, diferentes e avançadas para seu tempo. Ficaram famosas as alegorias que criou para blocos, como girafas, vacas, símbolos diversos e o famoso Gavião. Esse mesmo trabalho Marinho Pereira deu continuidade nas Escolas de Samba de Sobral de que participou.
         O velho carnavalesco sobralense muitas vezes também levou para a avenida várias de suas fantasias pessoais, dentre elas, o homem das grandes tranças. No sábado gordo, descia do Alto  da Expectativa, onde morava, com sua patota, previamente ensaiada, para se encontrar com o Bloco dos Sujos no Largo 5 de julho. Suas fantasias despertavam atenção. Destacaram-se algumas: de Lampião com sua Maria Bonita, de gorila dentro de uma grande jaula, de domador de girafa. Em 1958, Marinho Pereira saiu fantasiado de Cão(o diabo) com todos do bloco, enfernizando o público das calçadas com seu grande espeto.
         Apesar da pobreza com que levou a vida, Marinho Pereira sentia-se realizado porque chegou a concretizar seu grande sonho que era brincar intensamente o Carnaval e usar de toda sua inteligência para oferecer a cada ano um novo espetáculo para sua terra. A pesar do peso da idade, sua satisfação era mesmo estar com os foliões nos carnavais da Princesa do Norte.
         Magro, alto e um pouco corcunda, com seu humor contagiante, Marinho Pereira deixou saudáveis recordações entre os foliões de sua época e marcou a história dos antigos carnavais da terra de Dom José.
         Pedro Marinho Pereira, o maior carnavalesco que Sobral já produziu, faleceu no dia 20 de dezembro de 1989, aos 79 anos. Atualmente, recebe o nome de Passarela Marinho Pereira, o local destinado ao desfile das Escolas de Samba, na Avenida Dr. Guarany. Uma justa homenagem.
                               SAUDADES DO NOSSO ETERNO CARNAVALESCO,
                               MARINHO PEREIRA.

         

domingo, 11 de fevereiro de 2018

Lembranças dos antigos carnavais sobralenses

          Quando vejo os carnavais da Sobral de hoje, sinto uma grande saudade dos tempos que se foram e que não voltam mais. Desde criança até minha adolescência, acompanhei os carnavais de Sobral. Era um período sadio onde só existia alegria e descontração. Nos clubes da cidade havia os animados bailes de Carnaval tanto para adultos como para crianças. Na Rua Senador Paula, hoje Avenida Dom José, desde a esquina da Rua Cel José Sabóia até a Praça do São João, as pessoas se aglomeravam de um lado e de outro isolados por cordas para assistir o desfile das famílias nos seus automóveis. Neles, alguns adultos e crianças passeavam fantasiados. Outros foliões passeavam a pé, com algumas fantasias caricatas provocando risos e gargalhadas no público.
          Poucos anos depois surgiram os blocos carnavalescos que também passaram a desfilar ao longo da Avenida Senador Paula, animando o público. Nesse tempo não havia o tradicional desfile das Escolas de Samba. A única Escola de Samba, a "Descendo de Brasília com uma excelente bateria, desfilava todos os anos e fazia o povo cair no samba. Quando ela passava, as pessoas saiam atrás sambando. A escola era composta pelos moradores do Alto da Brasília e da Expectativa. Por muitos anos a Descendo de Brasília abrilhantou os antigos carnavais da Princesa do Norte. Depois de um certo tempo ela desfez-se não sei por qual motivo.
          Logo depois surge a era dos blocos formados por jovens sobralenses que passaram a animar anualmente nosso Carnaval. Surgiram os blocos Realce, Os abutres, Os Hary Hary, O Lero Lero, Os Peixes, King Kana  e o Socanela. As marchinhas dos antigos carnavais tocavam nas emissoras de rádio durante os três dias de folia. Era um Carnaval sem violência e sem malícia, onde reinava a alegria, a paz e a harmonia entre os foliões. Também não ouvia-se falar em drogas nem tão pouco em prostituição. Não era um Carnaval eletrônico, abaianado com funk e forró. Era o Carnaval da "Bandeira Branca", da "Mascara Negra", da "Cabeleira do Zezé", do "Abra Alas" e de outras famosas músicas do período momino. Era o Carnaval dos bailes nos clubes onde todos brincavam alegremente  sem bebedeira, sem confusão e sem brigas.
          Quanta saudade eu sinto dos antigos carnavais sobralenses! Mas o que é bom não volta atrás. Hoje não tenho mais coragem de brincar o Carnaval por conta da violência que tomou de conta do nosso país. Fico apenas assistindo em casa o majestoso desfile das Escolas de Samba de São Paulo e do Rio de Janeiro. Todos os anos vou olhar o Bloco dos Sujos e também marco presença no tradicional desfile das Escolas de Samba da passarela Marinho Pereira.
                                       
                                               FELIZ CARNAVAL DE PAZ PARA TODOS.
          
       

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Facção GDE promete resposta sanguinária depois do assassinato do seu fundador e líder hoje em Fortaleza


 As facções criminosas estão causando terror em Fortaleza. Depois daquela chacina ocorrida no mês passado no forró do Gago, a situação  só tem piorado. Já houve até ameaças de duas facções se unirem, no caso, o CV e o PCC para  liquidarem uma facção rival: a GDE. Parece que agora as ameaças vão ser colocadas em prática. E teve início hoje. O homem conhecido por “Turucu “, que seria um dos fundadores da facção criminosa Guardiões do Estado no Ceará foi morto, nesta quinta-feira (8), com vários tiros, no bairro Lagamar. A morte do suposto traficante está causando tumulto no Instituto José Frota (IJF), para onde o corpo foi levado.
Segundo informações, a facção já estaria planejando uma resposta “sanguinária” contra os grupos rivais para vingar a morte do líder. Vai começar uma guerra sem precedentes entre as facções criminosas que hoje comanda o tráfico em todo o Ceará. As rivalidades entre essas facções estão causando uma quebra de braços entre o Governo do Estado e elas. O governador Camilo Santana está enfrentando uma maratona de viagens a Brasília com o intuito de obter apoio do  Governo Federal por meio da Polícia Federal.
É lamentável o que o nosso Estado está sofrendo com o comando dessas facções criminosas do tráfico, inclusive com a participação de menores nesse submundo .
Até quando essa insana guerra vai continuar atuando e matando tanta gente no Ceará? Será que as autoridades perderam o seu poder, deixando livre a atuação dessas facções? Vamos ter que pedir a intervenção divina.
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segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Juiz de São Paulo recebe auxílio-moradia mesmo sendo possuidor de 60 imóveis na cidade


Levantamento feito pelo jornal Folha de S. Paulo revela que, dos 2.275 juízes com atuação na capital paulista, considerando Justiça estadual, federal, do trabalho e militar, 30% (680) recebem o auxílio-moradia no valor de R$ 4.378. Destes, 43% são donos de imóveis no município.
O estudo foi feito com base em listagem pública do Conselho Nacional de Justiça, para o levantamento dos juízes, e informações registradas no cadastro de IPTU da prefeitura.
Dentre os que recebem o auxílio e possuem imóveis na cidade, chama a atenção o caso do desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo José Antonio de Paula Santos Neto, dono de 60 imóveis na capital, parte deles em bairros nobres como Perdizes, Pacaembu, Higienópolis e Morumbi.
Em entrevista à publicação, ele usou o mesmo argumento do juiz Sergio Moro para defender o benefício. "Como o Judiciário está sem aumento há muito tempo, essas são fórmulas que foram encontradas para propiciar uma complementação salarial. Agora, não acho que é adequado, porque essas verbas acabam impedindo que se discuta efetivamente algo mais concreto, que é a efetiva necessidade de um reajuste salarial compatível com o de outras categorias", disse.
O magistrado afirmou também que os imóveis são fruto de herança recebida do pai. Isso é uma imoralidade e um paradoxo Enquanto isso, milhares de brasileiros não têm moradia digna, morando, por exemplo, em mangues, palafitas, debaixo de pontes e viadutos em habitações feitas de papelão. Esse cenário social brasileiro caracteriza as gritantes desigualdades sociais existentes no Brasil.