quarta-feira, 27 de junho de 2018

Profissão de risco: Professor é assassinado dentro de sala de aula em Guaiúba

 A profissão de professor está cada vez mais arriscada diante de tanta violência praticada contra o mesmo. Hoje já é considerada uma profissão de risco, não pelo Estado, mas pela sociedade. Será que um dia o governador Camilo Santana reconhecerá essa profissão como de risco? Para isso, o professor deverá ter uma remuneração extra,assim como os policiais. Aqui no Ceará, a violência extrema não está deixando de lado a vida desse  profissional.  Aliás, a violência tomou de conta das escolas num todo. Os alunos também são vítimas dessa violência cruel.
Neste ano vários casos de violência ocorreram em algumas escolas do Ceará. Hoje, por exemplo, pela manhã,um professor foi morto a tiros, na cidade de Guaiúba, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). Segundo as primeiras informações colhidas pela Polícia no local do crime, um homem invadiu a escola e atirou contra o professor em sala de aula, diante de vários alunos. Em seguida fugiu.
O professor, cujo nome não foi revelado, foi baleado no tórax e abdome. Uma equipe de  socorristas foi enviada ao local, mas a vítima não resistiu aos ferimentos. O clima de pânico tomou de conta dos alunos, funcionários e demais professores da escola.
A Polícia Militar cercou o local, mas não localizou o atirador. Informações preliminares dão conta de que o crime pode ter motivação passional.
Outros casos
Na semana passada, um aluno foi baleado dentro da sala de aula em uma escola pública, em Fortaleza. O crime ocorreu no bairro Quintino Cunha, na zona Oeste da Capital. O rapaz, de 17 anos, foi atingido com um tiro de raspão na cabeça e outro nos braços, sendo socorrido para o Instituto Doutor José Frota (IJF-Centro), onde permaneceu  internado alguns dias e foi liberado.
Em abril, um estudante identificado como Francisco Matheus Lima Gurgel, de 17 anos, aluno do 2º ano do Ensino Médio, foi assassinado, a tiros, dentro de um colégio no Município de Maranguape, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).  A Escola Eunice Weaver foi o palco da violência.
No dia 2 de fevereiro, uma estudante de 15 anos foi assassinada, a tiros, na porta da escola particular onde era estudante, localizada no cruzamento das ruas Tulipa Negra e Cônego de Castro, no bairro Presidente Vargas. A aluna, identificada como Regiliana de Oliveira, chegava à escola quando bandidos tentaram matar um homem que estava próximo. Uma bala perdida acabou atingindo mortalmente a estudante.
No dia 19 de março, uma estudante ficou ferida ao ser atingida por uma bala perdida disparada em uma escola pública no bairro Ancuri, também na Capital.
Essa é a triste realidade do Ceará no tocante à violência, sobretudo nas nossas escolas. Nossos professores e alunos estão também sendo vítimas da total insegurança e da brutal violência que domina os quatro cantos do Estado. Até quando, meu Deus?

 
 

domingo, 10 de junho de 2018

Michel Temer entra para a história como o presidente mais impopular do Brasil


O presidente Michel Temer entrou para história como o presidente mais impopular do Brasil. Segundo nova pesquisa Datafolha divulgada neste domingo (10), 82% dos brasileiros consideram seu governo ruim ou péssimo.
Segundo a Folha de S. Paulo, a taxa de reprovação aumentou 12 pontos percentuais desde abril, quando o presidente era rejeitado por 70%. Com isso, Temer bate seu próprio recorde como presidente mais impopular desde a redemocratização do país. Em setembro, ele atingira 73%.
Após a paralisação dos caminhoneiros, apenas 3% dos brasileiros consideram o governo Temer ótimo ou bom. Outros 14% acham sua gestão regular.
 A saída de Temer da presidência da República após as eleições de outubro e a posse do novo presidente em janeiro do de 2019, são os dois fatos mais esperados pelos brasileiros. A esperança é de que o novo mandatário reverta o quadro da  difícil situação nas áreas econômica, política, financeira e social  do país. Mas com os pré-candidatos que aí estão, está difícil para o povo brasileiro escolher um Salvador da Pátria. Deus seja louvado!   

quarta-feira, 6 de junho de 2018

Total de mortes no Brasil é superior ao número de mortes da guerra na Síria

O número de pessoas mortas de forma violenta no Brasil é semelhante ao de países em guerra. É o que revela o Atlas da Violência 2018, publicação do Ipea (Instituto de Pesquisas Econômica Aplicada) em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, divulgado nesta terça (5). Segundo o documento, 553 mil pessoas foram assassinadas no país nos últimos 11 anos.
Os poucos mais de 550 mil mortos são mais da metade do número de soldados ingleses, franceses e italianos que perderam a vida na 2ª Guerra Mundial (1945-1949). O relatório do Atlas da Violência também mostrou que no ano de 2016 o país bateu novo recorde de homicídios, com 62.517 mortes, o que traduz em uma taxa também recorde de 30,3 mortes para cada 100 mil habitantes -30 vezes a taxa de homicídios da Europa.O total de mortos é um pouco maior que o da Síria, país árabe que enfrenta sete anos de conflito armado e já contabiliza um saldo de 500 mil mortos, de acordo com estimativa da ONU (Organização das Nações Unidas). Outra comparação dimensiona a explosão da violência em território nacional.
MATANÇA DE JOVENS
Entre as vítimas, os mais afetados são os jovens entre 15 e 29 anos. De 2006 a 2016, 324.967 pessoas dessa faixa etária morreram de forma violenta no período analisado - o número é quase sete vezes o total de soldados americanos mortos em ação (47.434) em 20 anos da Guerra do Vietnã (1955-1975). A taxa de homicídios da população jovem (65,5 mortos por 100 mil habitantes) também é o dobro da média nacional e mais de seis vezes a taxa global de homicídios de jovens (10,4), segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde).
O incremento dessas estatísticas segue as desigualdades regionais brasileiras, e ao menos seis estados mantinham em 2016 índices de homicídios de jovens superiores a 100 casos por 100 mil habitantes: Sergipe (142,7), Rio Grande do Norte (125,6), Alagoas (122,4), Bahia (114,3), Pernambuco (105,4) e Amapá (101,4).Consideradas apenas as mortes de jovens do sexo masculino, que representam 94% dos casos, a taxa média nacional sobe para 122,6 por 100 mil.
Além disso, enquanto o Acre viu esse índice aumentar 90%, houve redução acentuada da taxa em São Paulo (-14%) e nos estados do Espírito Santo (-13%) e da Paraíba (-14%) -ambos protagonistas das poucas políticas públicas de redução de homicídios de jovens. "Estamos matando o futuro do país. E isso não é uma licença poética. Cada vez mais jovens são assassinados e em idades cada vez mais precoces", diz o economista Daniel Cerqueira, pesquisador do Ipea e um dos autores do Atlas 2018.
"Em 1980, o pico da morte de jovens se dava aos 25 anos. Agora, ocorre aos 21.""Existe um massacre da juventude brasileira, principalmente nas regiões Nordeste e Norte. E, em ano eleitoral, temos de questionar: que política pública está sendo proposta para isso?", afirma Renato Sérgio de Lima, diretor-executivo do fórum.
De onde sai tantas armas para matar tanta gente no Brasil? Na verdade, o Estado perdeu as rédeas contra a criminalidade. Já colocaram até o Exército para combater os criminosos do Rio de Janeiro e a onda de violência continua reinando. Nós brasileiros estamos a mercê da sorte. Só Deus tem o poder de combater e aniquilar a violência no Brasil, e mais ninguém. Se Deus não intervir, o que será de nós?

Salário Mínimo deve ficar abaixo de R$ 1.000,00 a partir de janeiro de 2019


A estimativa para o salário mínimo em 2019, feita em abril pelo governo, foi reduzida de R$ 1.002,00 para R$ 998,00. A informação consta de nota técnica da Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional que analisa o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentária para 2019. As informações são da Agência Brasil.
Assim, o salário mínimo de 2019 deve ser corrigido pelo INPC de 2018 e terá aumento real equivalente à taxa de crescimento do PIB em 2017. Neste ano, o salário mínimo está em R$ 954. Segundo a nota técnica, ao enviar em abril o projeto da LDO ao Congresso, o governo utilizou a estimativa de 3,8% de INPC para 2018, constante no relatório de avaliação de receitas e despesas primárias do 1º bimestre e, ainda, a variação real do PIB de 1% em 2017.Por lei, o reajuste do salário mínimo é feito com base na variação do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), acumulada em 12 meses, acrescida da variação real do PIB (Produto Interno Bruto), soma de todos os bens e serviços produzidos no país de dois anos anteriores.
No relatório de avaliação de receitas e despesas primárias do 2º bimestre de 2018, por sua vez, o governo reduziu a estimativa de INPC para 3,3%.Além da mudança na estimativa de inflação, para fazer a nova previsão, foi considerado o fato de a correção do salário mínimo de 2018 ter ficado aquém do INPC anual apurado. Assim, nesse cálculo, foi considerado o valor de R$ 956,40 para 2018. Sobre esse valor, foi aplicada a recente estimativa do INPC divulgada pelo Poder Executivo. Com isso, chega-se ao valor aproximado de R$ 998 (R$ 997,84).
Quando os parlamentares brasileiros(deputados, senadores e vereadores) decidem aumentar seus salários, não fazem nenhum cálculo corrigido pelo INPC nem tão pouco de acordo com os índices de inflação. Às vezes, eles aprovam o aumento dos seus salários entre 30% e 40% da noite para o dia.
Quanto se trata do aumento do Salário Mínimo, o Governo e eles fazem cálculos mirabolantes e passam meses para aprovar e, quando aprovam, é um pequeno aumento. Esse é o Brasil que não queremos. Precisa-se dar um basta nisso A mudança tem que ocorrer nas urnas no próximo mês de outubro.