Neste mês de agosto estamos lembrando a partida de dois grandes artistas brasileiros que durante suas vidas deram alegria ao povo: um na música e outro na comédia. Estou falando do eterno Rei do Baião, Luiz Gonzaga, e Oscarito, comediante genial. Luiz Gonzaga, pernambucano de Exu, nasceu em 13 de dezembro de 1912. Em quase meio século de carreira, gravou 1.063 músicas sem regravação. Os mais diversos elementos da natureza foram por ele enaltecidos: o verde da mata, a aridez do agreste, as asperezas da caatinga, contrastando com a beleza do luar do sertão. Decantou os pássaros do sertão nordestino: o assum preto, a asa branca, a acauã, o sabiá e o galo campina. A fauna e a flora estão presentes em suas canções.
Gonzagão, como era popularmente conhecido, cantou as angústias, as tristezas e os problemas do povo nordestino, mas sem esquecer também, as alegrias das festas juninas, a culinária nordestina e as festas religiosas da região. Faleceu no dia 2 de agosto de 1989, no Recife, e foi sepultado em Exu, sua terra natal.
Oscarito, famoso cômico do cinema brasileiro, faleceu no dia 4 de agosto de 1970, no Instituto de Cardiologia do Brasil, acometido de um derrame cerebral, passando vários dias internado. Foi um grande artista do cinema nacional, atuando na comédia. Alegrou o povo com seu jeito próprio de ser. Trabalhou por muito tempo, ao lado de outro gênio da comédia nacional; o fabuloso Grande Otelo, que também já partiu para a Eternidade.
Com sua morte, desvanece o sorriso dos brasileiros. A notícia do seu falecimento causou profunda tristeza no Brasil e no exterior. Centenas de pessoas formaram longas filas para prestar uma última homenagem ao artista que fez rir várias gerações e que deixou sua marca na história do teatro e do cinema, como também nos corações de todos os brasileiros. Salve Luiz Gonzaga! Salve Oscarito!
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