domingo, 8 de julho de 2018

MEC libera R$ 26 milhões para novas turmas do EJA em sete estados, incluindo o Ceará


O Ministério da Educação anunciou a liberação de R$ 26 milhões para os estados do Ceará, Acre, Amazonas, Paraiba, Pernambuco e Piauí. Os recursos serão utilizados na criação de novas turmas de Educação para Jovens e Adultos (EJA).  Os estados foram beneficiados porque aderiram ao Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle deste Ministério (Simec) entre 22 de maio e 3 de junho.
Como as novas turmas não podem receber recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais de Educação (Fundeb), elas funcionarão, neste primeiro ano, com recursos do MEC. A quantia repassada pode ser usada para remuneração e capacitação de professores, aquisição de material escolar, de alimentos e de transporte escolar.
A diretora de Políticas para a Juventude, Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do MEC, Maria das Graças da Silva, diz que esses recursos deverão ser usados prioritariamente para o atendimento de egressos do Programa Brasil Alfabetizado, populações do campo, comunidades quilombolas, povos indígenas e pessoas que cumprem pena em unidades prisionais. “Alfabetizar pessoas que não puderam realizar ou concluir seus estudos está entre as nossas prioridades”, destaca. “Esse é um importante auxílio financeiro que estamos dando para os estados.”.
Os beneficiários da ação Novas Turmas de EJA são pessoas com 15 anos de idade ou mais, que não completaram o ensino fundamental, e com 18 anos ou mais, que não finalizaram o ensino médio. O novo aluno de EJA não pode ser custeado com recursos do Fundeb no ano de sua matrícula inicial, mas no ano seguinte. A coordenação da EJA nos estados deve informar essa matrícula no censo escolar (Educacenso), na data de cadastramento imediatamente posterior ao início das aulas, para que o aluno possa fazer jus aos recursos do Fundeb nos anos subsequentes.
Essa notícia chega em boa hora, pois o EJA já estava necessitando mesmo de mais investimento para que o projeto continue em andamento. O projeto é ousado, pois muitos brasileiros não conseguem concluir o ensino médio regular e ficam fora da escola.
Quem concluiu o ensino fundamental e não pôde entrar no ensino médio, agora poderá concluí-lo em apenas 18 meses. Com certeza muitos brasileiros serão beneficiados com a continuação do projeto, visando o concorrido mercado de trabalho, que hoje exige o ensino médio completo para as vagas disponíveis. Medida louvável do governo.


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