terça-feira, 23 de janeiro de 2018

População de Juazeiro do Norte faz caminhada em busca dos restos mortais da beata do "milagre"


Representantes da cultura local iniciaram um movimento, em Juazeiro do Norte, que pede visibilidade e clareza quanto à história da beata Maria de Araújo. Junto ao Padre Cícero, ela protagonizou o famoso milagre da hóstia, ainda em 1889.
O acontecimento, além de ter sido responsável pelo afastamento do Padre Cícero dos seus cargos sacerdotais, também trouxe o silenciamento de ambos sobre o caso. A beata faleceu em 1914 e, em 1930, teve seu túmulo foi violado e seus restos mortais perdidos.
Em busca de trazer o assunto e pedir esclarecimentos sobre a história, ocorreu uma caminhada em Juazeiro do Norte na última semana. O intuito é que a Igreja Católica se pronuncie sobre a violação do túmulo, que foi anunciada pelo próprio Padre Cícero, em 1930.
Até hoje não se sabe onde foi parar a caixa de vidro que reuniu os restos encontrados no túmulo violado, compostos por um pedaço de cabelo, o cordão de São Francisco, entre outros objetos.
Era um fato até o momento, desconhecido pela maioria das pessoas. Mas por que violaram o túmulo da beata? Qual o interesse no furto de um corpo já totalmente desfeito? Só para fazer o mal? Ou por que pensavam que o corpo da beata não tinha entrado em processo de decomposição, para comprovar sua santidade, já que a hóstia tinha virado sangue na sua boca?
O fato é que o corpo da beata foi retirado do túmulo. Até hoje é um mistério. E a população da terra do Padre Cícero reivindica a volta do corpo daquela beata, que para ela, é um corpo santo.

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