Representantes da cultura local iniciaram um movimento, em Juazeiro do Norte, que pede visibilidade e clareza quanto à história da beata Maria de Araújo. Junto ao Padre Cícero, ela protagonizou o famoso milagre da hóstia, ainda em 1889.
O acontecimento, além de ter sido responsável pelo afastamento do Padre Cícero dos seus cargos sacerdotais, também trouxe o silenciamento de ambos sobre o caso. A beata faleceu em 1914 e, em 1930, teve seu túmulo foi violado e seus restos mortais perdidos.
Em busca de trazer o assunto e pedir esclarecimentos sobre a história, ocorreu uma caminhada em Juazeiro do Norte na última semana. O intuito é que a Igreja Católica se pronuncie sobre a violação do túmulo, que foi anunciada pelo próprio Padre Cícero, em 1930.
Até hoje não se sabe onde foi parar a caixa de vidro que reuniu os restos encontrados no túmulo violado, compostos por um pedaço de cabelo, o cordão de São Francisco, entre outros objetos.
Era um fato até o momento, desconhecido pela maioria das pessoas. Mas por que violaram o túmulo da beata? Qual o interesse no furto de um corpo já totalmente desfeito? Só para fazer o mal? Ou por que pensavam que o corpo da beata não tinha entrado em processo de decomposição, para comprovar sua santidade, já que a hóstia tinha virado sangue na sua boca?
O fato é que o corpo da beata foi retirado do túmulo. Até hoje é um mistério. E a população da terra do Padre Cícero reivindica a volta do corpo daquela beata, que para ela, é um corpo santo.
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